Os implantes dentários são estruturas de titânio que substituem as raízes dos dentes naturais perdidos. Eles são inseridos cirurgicamente no osso maxilar ou mandibular, onde se integraram ao osso de forma estável e segura por meio de um processo chamado osseointegração. Uma vez que o implante está firmemente integrado ao osso, ele serve como base para a fixação de próteses dentárias, como coroas, pontes ou dentaduras, que restauram a função e a estética dos dentes.

O processo completo pode levar de 3 a 6 meses. Após a colocação do implante, é necessário um período de osseointegração (de 3 a 6 meses), seguido pela colocação da prótese dentária. O tempo pode variar se for preciso realizar enxertos ou tratamentos adicionais.

A durabilidade de um implante dentário pode ser bastante longa, podendo durar muitos anos ou até a vida toda. Isso depende de fatores como a qualidade do implante, os cuidados com a higiene bucal, o acompanhamento profissional regular e a saúde geral do paciente.

• Doenças sistêmicas descontroladas, como diabetes e hipertensão não controladas, que podem prejudicar o processo de cicatrização.

• Pacientes que fazem uso de medicamentos que afetam a saúde óssea, como bifosfonatos, utilizados no tratamento da osteoporose.

• Problemas de saúde bucal, como infecções graves na gengiva (periodontite) ou falta de quantidade óssea adequada na área da colocação.

• Tabagismo excessivo, que pode comprometer a integração do implante ao osso.

• Doenças autoimunes ou tratamentos que enfraquecem o sistema imunológico, como quimioterapia e radioterapia, também podem aumentar o risco de complicações.

O cirurgião bucomaxilofacial irá analisar cada caso e determinar a viabilidade do implante com base na saúde geral e bucal do paciente. Em alguns casos a interconsulta com o médico de referência pode ser necessária.

O tempo de recuperação depende do tipo de procedimento realizado. Em cirurgias mais simples, como extrações ou implantes dentários, é comum retomar atividades leves em 1 a 2 dias. No entanto, atividades físicas intensas ou que exijam muito esforço devem ser evitadas por cerca de 7 a 10 dias.

Já cirurgias mais complexas, como ortognática ou enxertos ósseos, podem exigir um período maior de recuperação, de 2 a 3 semanas para atividades regulares e 6 semanas para exercícios físicos mais exigentes.

• Aplicar gelo nas primeiras 24 horas para reduzir o inchaço.

• Repouso e evitar atividades físicas intensas.

• Alimentação leve e fria, evitando alimentos duros ou quentes.

• Higiene bucal cuidadosa, sem escovar diretamente na área operada.

• Tomar os medicamentos prescritos corretamente.

• Evitar fumar e consumir álcool durante a recuperação.

• Não fazer bochechos vigorosos nas primeiras 24 horas.

• Monitorar sinais de alerta, como dor intensa ou sangramento.

Seguir essas orientações ajuda na cicatrização.

Depende do tipo de cirurgia. A escolha da anestesia será determinada pelo cirurgião, levando em conta a extensão da cirurgia e a necessidade de cada paciente.

A avaliação inicial começa com uma consulta detalhada e um exame clínico completo. 

O osso da área sem o dente começa a se reabsorver, levando à perda de volume ósseo. Isso pode alterar a estrutura facial, causando o afundamento da gengiva e da bochecha. Essas mudanças podem afetar a mastigação, a fala e até mesmo a saúde bucal geral, aumentando o risco de doenças gengivais e desgaste dos dentes remanescentes.

Hospital Santa Lúcia e Hospital São Judas Tadeu em Divinópolis, Minas Gerais.